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Segurança

Corrupção e lavagem de dinheiro: auditores fiscais são investigados no ES

A busca e apreensão arrecadou aparelhos celulares e computadores, além de três armas de fogo

Por Redação

2 mins de leitura

em 29 de nov de 2023, às 09h14

Foto: Divulgação

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com o apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), cumpriu nesta terça-feira (28/11) mandados judiciais nas Operações Chess e Eagle. , Deflagradas simultaneamente em Vitória, Vila Velha, Colatina, as operações visam agentes públicos e particulares envolvidos em possíveis delitos de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. As investigações tramitam sob sigilo.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão pelos agentes do GAECO, incluindo residências dos investigados e dependência de órgão público, além de 1 mandado de afastamento funcional de agente público.

A busca e apreensão arrecadou aparelhos celulares e computadores, além de três armas de fogo. No gabinete de trabalho de um dos auditores fiscais investigados foi apreendido também dinheiro em espécie no valor aproximado de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

As investigações iniciaram-se 2022 e 2023, respectivamente, e contaram com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda, pela Gerência de Inteligência Fiscal.

A investigação identificou contexto de corrupção com recebimento de propina por agentes públicos em procedimentos de fiscalização tributária, deixando de lançar ou cobrando indevidamente tributo de empresas, em potencial prejuízo do erário estadual.

Os mandados foram expedidos pelos juízos da 1ª Vara Criminal de Vila Velha e da 6ª Vara Criminal de Vitória, respectivamente, atendendo requerimentos do Ministério Público contra cinco pessoas envolvidas no esquema.

O nome da Operação Chess (xadrez) faz referência a um dos investigados que é adepto ao jogo de xadrez. Já a Operação Eagle (águia) faz referência aos Estados Unidos da América, por conta do nome utilizado por um investigado para se identificar em perfil de aplicativo de mensagem. Ele utilizava o codinome Trump.

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