Pouca gente sabe que cervejaria cigana é aquela que não possui uma fábrica própria. Neste caso, o cervejeiro faz o aluguel de equipamentos e do espaço de produção de outras cervejarias. Em muitos casos, isso ocorre para que os cervejeiros ciganos consigam produzir uma maior quantidade de cerveja com registro no MAPA, podendo assim se inserir no mercado.
Criada no final de 2013, a Marô se tornou a primeira cerveja registrada da ‘Capital Secreta’, em 2017, ano que também começou a produzir a sua cerveja de forma cigana na Confraria Prata, em Jerônimo Monteiro. Com o aumento da produção (hoje com cerca de dois mil litros por mês) os sócios Vander Lopes e Rodrigo Souza sentiram a necessidade da expansão, e desde o ano passado também passaram a utilizar a estrutura da Kasteel Bier, em Castelo.
“A gente usa “cervejaria cigana” para fazer uma associação do estilo de vida cigana, que não se fixa em um local próprio e está sempre peregrinando, mudando quando possível. Assim funciona o cervejeiro cigano, no qual não possui cervejaria própria e pode estar produzindo em diferentes cervejarias”, explica Vander.
Acostumados a participar de eventos e festivais em cidades do Sul do Estado e na região do Caparaó, os sócios estão comemorando o debute no Festival Cerveja na Praça, que acontece neste final de semana em Muqui, e preparam uma novidade: o lançamento da Marô Black IPA.
“Nós nunca tínhamos feito até então. Essa cerveja segue a linha da IPA, porém mais encorpada e a coloração mais escura. É a aposta da cervejaria para o segundo semestre de 2019. E também estamos preparando mais duas novas receitas para lançar ainda esse ano”, finaliza Rodrigo.
Cervejaria Marô
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