
Divino de São Lourenço foi sede, no último sábado, da 1ª Feira de Negócios e 1º Mostra de Café. O evento contou com o apoio da Prefeitura, Secretaria de Agricultura, Incaper, Idaf, Sicoob e da Caparaó Jr, empresa júnior do Ifes de Alegre.
A primeira edição, aberta ao público, se estendeu desde a Prafazenda Produtos Agrícolas, na rua Maria Gomes de Aguiar, até a sede da Prefeitura, e teve a participação de cerca de 900 pessoas durante todo o dia. Ao todo, 300 se inscreveram em palestras.
Um dos organizadores do evento, o proprietário da Prafazenda Produtos Agrícolas, Edimar Gonçalves Carvalho, comemorou o sucesso da Feira de Negócios e disse que a repercussão foi extremamente positiva para os participantes. “As vendas superaram as expectativas. Tivemos uma parceria muito forte com os fornecedores, oferecendo preços e promoções muito boas, deixando os agricultores bastante satisfeitos e fechando negócios”, destaca Edimar.
O empresário relata que, tamanho o sucesso da feira, o evento pode vir a fazer parte do calendário do município devido a movimentação da economia gerada neste dia. Ele conta que os comerciantes de Divino de São Lourenço fizeram vendas para seis municípios vizinhos da região do Caparaó: Dores do Rio Preto, Alegre, Jerônimo Monteiro, Guaçuí, Ibitirama e a cidade de Varre-Sai, no Estado do Rio de Janeiro.
“Há muito tempo um evento não movimentava a economia da cidade em apenas um dia. A Prefeitura ficou muito satisfeita, os comerciantes que concordaram em participar gostaram muito dos resultados, então acredito que para o ano que vem as parcerias vão continuar e novas irão surgir. Isso é muito importante para o local”, afirma Carvalho.
Além da Feira de Negócios e Mostra de Café, a programação contou com palestras técnicas, rodada de negócios e visita aos estandes e sorteio de brindes. Também tiveram ações para as crianças e para as mulheres com dicas de maquiagem, entre outros.
Mostra de Café
O vencedor do Concurso de Qualidade de Café, realizado durante a 1ª Feira de Negócios e 1º Mostra de Café, foi Paulo César Barbosa. Em segundo lugar, ficou Antônio Figueira Mendes de Souza e, em terceiro, Sebastião Aufran Proveti Gonçalves. O idealizador da Caparaó Jr., professor João Batista Pavesi, destacou a importância dos concursos de café na geração de conhecimento.
“O produtor nunca soube o que tinha nas mãos. Antes, ofereciam um valor ao cafeicultor e ele aceitava vender sem saber a qualidade daquilo que cultivava. Com os concursos de café, trouxeram à tona o valor de seus grãos e também elevaram a autoestima daqueles que trabalham nas lavouras”, afirmou João Batista.