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Trabalhar como um coreano

Publicar artigos. Assistir aula. Estudar. Escrever a dissertação. Acordar cedo e dormir de madrugada. Ultimamente meu tempo e toda a minha vida social foi corroído pelas obrigações do mestrado, peço desculpas por ficar muito tempo sem aparecer por aqui. Como diria Leonardo Monastério, cursar uma pós-graduação é análogo a viver como um monge medieval. Brincadeiras […]

2 mins de leitura

em 18 de out de 2022, às 11h42

Publicar artigos. Assistir aula. Estudar. Escrever a dissertação. Acordar cedo e dormir de madrugada. Ultimamente meu tempo e toda a minha vida social foi corroído pelas obrigações do mestrado, peço desculpas por ficar muito tempo sem aparecer por aqui. Como diria Leonardo Monastério, cursar uma pós-graduação é análogo a viver como um monge medieval.

Brincadeiras à parte, cheguei a reflexão de que trabalho (sim, estudar é trabalhar) tanto quanto um coreano médio de 1973. Para termos comparação, o brasileiro comum gastava cerca de 2096 horas anuais no labor (8,4 horas por dia), ao passo que os coreanos 2901 horas (11,6 horas por dia). Porém, esses números são relativos ao agregado, obviamente existiram indivíduos que trabalharam mais ou menos na época. Abaixo vocês podem acompanhar a evolução da série histórica de Coreia do Sul e Brasil:

Nota-se que uma das marcas registradas pelos coreanos foi o trabalho duro. Durante muito tempo os habitantes do país se mataram de trabalhar (literalmente, em muitos casos), resultando em um dos exemplos mais bem-sucedidos de crescimento econômico da história. Enquanto os europeus e americanos precisaram de 200 anos para se tornarem desenvolvidos, a Coreia precisou de apenas meio século.

Talvez a história da Coreia mostre, a nós brasileiros, a importância do trabalho duro e perseverança. Todavia, pessoalmente não recomendo a ninguém trabalhar como um coreano, torna-se exaustivo. Espero, nos próximos meses, voltar a laborar conforme a média brasileira e descansar por mais tempo.

Rafael Altoé é mestrando em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e apaixonado por Economia. 

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM

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