Wanderson Amorim

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Descartado por Bolsonaro, Magno Malta grava vídeo pedindo voto para Jonas Nogueira

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Derrotado nas urnas nas eleições de 2018 e descartado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para ser ministro, o ex-senador Magno Malta, presidente estadual do PL, gravou vídeo onde pede voto ao candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Jonas Nogueira (PL).

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Apesar do candidato do PL à Prefeitura de Cachoeiro ter estado com o presidente quando Bolsonaro era deputado federal, Magno Malta diz que Jonas tem um bom relacionamento com o presidente e seus ministros. Para reforçar as palavras do ex-senador, a deputada federal Soraya Manato (PSL) conseguiu nesta semana agenda com ministros para que o candidato ao Palácio Bernardino Monteiro pudesse fazer fotos com personagens do primeiro escalão de Bolsonaro para dar mais peso a sua campanha eleitoral.

Em dezembro de 2019, segundo o theintercept, após uma semana sem conversar com ninguém, depois de se convencer de que não iria mesmo fazer parte do governo de Jair Bolsonaro, Magno decidiu se manifestar sobre o ocorrido e falar sobre sua mágoa.

Magno Malta era o braço direito do presidente eleito, participou da campanha mais ativamente que qualquer outro aliado. Articulou o tão desejado apoio do pastor Silas Malafaia e da bancada evangélica, movimento definitivo para derrotar Fernando Haddad (PT). Conduziu uma oração em rede nacional logo após Bolsonaro vencer a eleição. Era chamado por ele de “vice dos sonhos”, mesmo após ter rejeitado o convite para ser vice na chapa do presidente.

Tudo levava a crer que Malta, aponta o theintercept, teria um lugar de destaque na equipe que comandaria o país. De uma hora para outra, porém, as coisas mudaram. E ele sofreu as duas maiores derrotas de seus 30 anos de vida pública, pois o capixaba não conseguiu se reeleger como senador, dizendo que abdicou de fazer campanha para si mesmo para se dedicar à de Bolsonaro e mal pisou no Espírito Santo nos dias que antecederam o pleito e depois foi escanteado pelo aliado. Antes, Malta dizia: “vou ser ministro, sim”, mas as pastas foram acabando e ele sobrou. O general Mourão chegou a se referir a Malta como “o elefante no meio da sala“, pois ninguém sabia o que fazer com ele.

Em trecho da reportagem, o theintercept cita que Magno Malta foi alvo de escândalos, como supostamente ter mandado torturar um homem inocente para se promover (caso relatado ao portal pelo ex-cobrador Luiz Alves de Lima) ou ter gasto quase meio milhão de reais de dinheiro público em dois postos de gasolina no ES, além de ter sido crítico de integrantes da equipe, como do próprio Mourão, e acabou sendo visto como um homem tóxico.

A punhalada foi forte em Magno Malta, pois Bolsonaro chamou Damares Alves, assessora do ex-senador, para comandar o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, justamente a pasta sonhada pelo presidente estadual do PL.

Resta saber, se o ex-senador derrotado nas urnas em 2018 tem força política para angariar votos para Jonas Nogueira em Cachoeiro. Isso só o tempo dirá!

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