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A arquitetura da guerra

A guerra antes de ser travada nos campos de batalha, ela insidiosamente inicia no interior de uma mente perversa capaz de criar estratégias macabras a fim de satisfazer metas pessoais

2 mins de leitura

em 26 de jul de 2022, às 09h35

Foto: Pixabay

A guerra antes de ser travada nos campos de batalha, ela insidiosamente inicia no interior de uma mente perversa capaz de criar estratégias macabras a fim de satisfazer metas pessoais. O que mais pode influenciar uma guerra senão o egoísmo, a vaidade e a ausência de sentimentos de humanidade e respeito ao próximo?

Os horrores da guerra são resultados de uma guerra maior no interior de homens frios desprovidos de amor ágape (amor universal), onde a fixação de sentimentos autoritaristas impera e sinais de perfeccionismo patológico são facilmente notados pelas mais distraídas mentes.

A palavra guerra vem do germânico “werra” que na sua tradução mais clara quer dizer “discórdia” ela nasce da intolerância e da crença absoluta de homens cruéis que julgam ser o senhor da razão. A guerra nasce da falta de sentimentos humanitários, provem de mentes soberbas que não conhecem a humildade e não reconhecem o valor dos sentimentos alheio.

Na guerra impérios derrubam impérios, fica no ar um sentimento de impunidade e a impressão de que tudo se passa entre os poderes políticos, e que tudo podem e a eles tudo é permitido em nome da guerra, pelo simples e absoluto poder.

Os noticiários noticiam e contabilizam mortes de civis sem, no entanto, se dar conta dos sentimentos que essas vidas que se tornaram estatística levaram, deixando para trás filhos, irmãos, pais destroçados pela dor vitimados pelos canhões e poderosos mísseis que foram lançados contra aquelas vidas, onde a vida não teve a menor chance contra a morte.

Cada pessoa morta na guerra, leva consigo a sua história, seus sonhos, seus ideais que foram ceifados de forma brutal e repentina por egocentrismo, fruto de uma mente tomada pelo ódio e sentimentos de soberba.

Os mandatários avançam com seus liderados, suas máquinas de guerra mortíferas e impiedosas conquistam territórios, países inteiros, mas jamais conquistarão as tradições, os ideais, os anseios de uma nação, pois nação é feita de histórias, de hábitos, de costumes e tradições de um povo, forjadas com trabalho, amor, idealismo e perseverança.

Bendito seja aquele que segue a máxima dos mandamentos de Deus. “Amar ao próximo como a ti mesmo”. Praticar a caridade e exercer a paciência são ações possíveis se avistarmos “que o caráter dessas atitudes está na humildade e na modéstia”.

Fernando Rangel Pereira
Neuropsicólogo clínico
Hipnólogo clínico

As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do AQUINOTICIAS.COM

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