Elas são irmãs por parte de pai e não se viam há 58 anos, depois que uma delas foi para o Rio de Janeiro. E, agora, as irmãs se reencontram, numa tarde de muita emoção, nesta sexta-feira (13), quando parte da família, acompanhando a irmã que mora em Guaçuí, estava na rodoviária da cidade esperando a outra irmã que chegava depois de tanto tempo.
Doraci Lopes Ferreira – Dona Dorinha, com 89 anos, estava ansiosa e emocionada, na rodoviária de Guaçuí, esperando por sua irmã Joanaci da Silva Cunha, 73 anos. Ela estava acompanhada de duas de suas filhas, Gesane Ferreira de Paula, 56 anos, e Ivone Lopes Ferreira, 61 anos, entre outros membros da família.
Aliás, família é o que não falta. Dona Dorinha – que mora em Guaçuí desde 1950 – teve 15 filhos (10 estão vivos). “Fui mãe pela primeira vez com 19 anos e fui mãe até os 48 anos, quando nasceu meu último filho, sem precisar fazer qualquer cirurgia, graças a Deus”, conta. Segundo sua filha, Ivone, só da parte de sua mãe, Dona Dorinha, a família conta com 320 pessoas, aproximadamente, entre filhos, netos e bisnetos.
Gesane explica que as irmãs se reencontram, depois que conseguiram fazer contato com um tio, irmão de sua mãe, também no Rio de Janeiro, chamado Otacir Marçal, ex-tenente do Exército que, infelizmente, faleceu há 20 dias. “Ao fazermos contato com ele, descobrimos onde estavam duas irmãs da minha mãe, nossas tias, Joanaci e Irene que não pode vir a Guaçuí, infelizmente”, narra.
Dona Joanaci chegou e desceu do ônibus antes das 16 horas e foi direto abraçar a irmã. Ela estava acompanhada de uma de suas filhas, Márcia Silva Cunha de Massena, 53 anos. “Somos seis irmãos, sendo cinco mulheres e um homem”, relata Márcia.
Elas estavam ansiosas para conversar em como foi a vida nesses 58 anos. Mas pararam para bater um papo com a reportagem do Aqui Notícias. As duas estavam emocionadas e não escondiam a felicidade de estarem juntas de novo, depois de tanto tempo.
Dona Joanaci saiu de Guaçuí quando tinha 15 anos e não tinha palavras para expressar a emoção. “Nossa, eu nem conhecia mais, porque 58 anos é muito tempo”, disse, sendo interrompida por dona Dorinha: “sua fisionomia é de dona Matilde, sua avó”, observou, dizendo que estava “um pouquinho” emocionada. Para depois as duas falarem ao mesmo tempo: “é muita felicidade”, para não se desgrudarem mais.
“O coração está aos pulos e, agora, é matar as saudades e conhecer os sobrinhos, a família que não conheço”, disse dona Joanaci, abraçada à irmã. Depois todos seguiram para a casa de uma das filhas de dona Dorinha, rumo ao começo de uma nova fase de suas vidas.
Veja abaixo o vídeo do momento do reencontro das duas irmãs.
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