Ministros das Relações Exteriores dos quatro países sócios do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai – estão reunidos no Palácio Itamaraty para acertar posicionamentos comuns a serem levados para a próxima rodada de negociações com a União Europeia, que se inicia no próximo dia 10 em Montevidéu.
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Nessa reta final de entendimentos, os países integrantes do bloco sul-americano têm posições diferentes, por exemplo, em relação ao vinho. Enquanto a Argentina, grande produtora, aceita uma abertura total de mercado, o Brasil quer estabelecer cotas para proteger a produção nacional, realizada majoritariamente por produtores familiares.
Outro tema no qual será buscada uma posição comum é a indicação geográfica de produtos como presunto de Parma e aceto de Módena.
Os chanceleres vão discutir quais produtos podem ser aceitos como genuinamente europeus e quais terão de ter uma regra flexível para acomodar a produção local. Há pontos em discussão também na produção de máquinas e equipamentos.
Negociadores consideram que o acordo com os europeus está mais de 90% acertado, após dois anos de trabalho intenso. No entanto, é pouco provável que o acordo seja fechado este ano.
Lu Aiko Otta
Estadao Conteudo
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