Segundo os dados da Euromonitor, que monitora o mercado de bebidas o consumo per capita de cerveja no Brasil caiu nesses anos de crise. De uma média de 67,8 litros por brasileiro em 2013, o consumo caiu para 60,7 litros em 2017 e deve se manter neste patamar este ano.
Apesar disso, o crescimento do consumo de cervejas especiais vem garantido aumento da receita do setor. Pelos dados da Euromonitor e da Nielsen, que também monitora o mercado de bebidas, a receita anual passou de R$ 130 bilhões em vendas em 2017.
Com o aumento da oferta de cervejas importadas, artesanais ou especiais, o brasileiro vem substituindo marcas e “gourmetizando” o consumo. Do boteco perto de casa, a bebida hoje é degustada em restaurantes finos. Servida em copos especiais, elas complementam belos pratos refinados, pensados para uma perfeita harmonização com a bebida.
O segmento de cervejas premium, que inclui as artesanais, puro malte ou simplesmente mais caras, representou, ano passado, cerca de 7% do volume total de cerveja no Brasil e o crescimento do segmento segue ao redor de 20% ao ano. Afinal, nem todo mundo foi afetado pela Crise e tem muita gente disposta a pagar verdadeiras fortunas por uma cerveja de qualidade.
Algumas marcas são verdadeiros sonhos de consumo. A belga La Vielle Bon-Secours, por exemplo, é a “gelada” mais cara do planeta. Chega a custar a bagatela de € 880 (euros), algo em torno de R$ 3,5 mil.
Curiosidades
– Em média, o processo de produção da cerveja demora 20 dias
– Existem copos específicos para cada tipo de cerveja
– A cerveja tem benefícios para a saúde, inclusive para os ossos, colesterol, cabelo, pele, sistema imunológico e cardiovascular. Também combate insônia
– As garrafas castanhas ajudam a manter a frescura da bebida
– A cerveja mais cara do mundo é a Vielle Bon Secours: R$ 3,5 mil
– A melhor cerveja do mundo é a Westvleteren 12, com 10,2% de álcool